Simples Nacional x Lucro Real: qual regime escolher em 2025

Selecionar o regime tributário adequado é uma decisão estratégica que impacta diretamente nos resultados financeiros da sua empresa. No Brasil, as principais opções são o Simples Nacional e o Lucro Real. Este artigo apresenta um comparativo completo, discutindo definições, vantagens, desvantagens e critérios para a tomada de decisão. Confira também orientações práticas para migrar entre regimes e links úteis, incluindo informações do SEBRAE e do Portal Contábeis.

O que são o Simples Nacional e o Lucro Real?

Assista este vídeo real que trago a explicação da diferença entre Custo Efetivo de Compra de Mercadorias entre LUCRO REAL x SIMPLES NACIONAL clique aqui para assitir: 

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado destinado a micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Ele unifica o pagamento de diversos tributos federais, estaduais e municipais em uma guia única (DAS), reduzindo burocracia e custos de compliance.

Já o Lucro Real é um regime mais complexo em que os tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS, Cofins) são calculados sobre o lucro contábil ajustado por adições e exclusões previstas na legislação. É obrigatório para empresas com receita bruta anual acima de R$ 78 milhões ou cuja atividade exija esse regime. Empresas de grande porte ou com margens variáveis podem se beneficiar do Lucro Real.

Principais vantagens e desvantagens

Ao comparar Simples Nacional x Lucro Real, é fundamental avaliar tanto as vantagens quanto os desafios de cada regime. A seguir, detalhamos os principais pontos a considerar.

No Simples Nacional, a principal vantagem é a simplificação tributária e a redução de alíquotas para algumas faixas de faturamento. A empresa paga menos tempo com obrigações acessórias e tem menor custo administrativo. Porém, o regime pode ser menos vantajoso se a margem de lucro for muito elevada, pois as alíquotas podem ultrapassar o IRPJ e CSLL do Lucro Real.

Vantagens do Simples Nacional

1. Guia única para tributos municipais, estaduais e federais.
2. Alíquotas progressivas conforme a faixa de receita bruta.
3. Menor burocracia acessória e relatórios simplificados.
4. Incentivos e linhas de crédito específicas para empresas no Simples.

Desvantagens do Simples Nacional

1. Limite de faturamento restrito (até R$ 4,8 milhões/ano).
2. Alíquotas podem ser elevadas para margens de lucro altas.
3. Algumas atividades não podem optar pelo regime.

Vantagens do Lucro Real

1. Tributação sobre o lucro efetivo, com possibilidade de redução de carga tributária em margens baixas.
2. Flexibilidade de planejamento fiscal e aproveitamento de prejuízos fiscais.
3. Adequado para empresas de grande porte e corporações com operações complexas.

Desvantagens do Lucro Real

1. Exigência de contabilidade completa e escrituração complexa.
2. Maior número de obrigações acessórias e fiscalizações mais rigorosas.
3. Custo elevado com consultoria e auditoria contábil.

Critérios para escolher o regime tributário ideal

Folha de Pagamento poderá ser determinante na escolha do regime, pois, os impostos no regime lucro real poderá incidir acima de 28% sobre o bruto da folha. Além disso, é fundamental que os impostos sobre o consumo tais como:

• ICMS
• PIS
• COFINS

Apesar de poder ter crédito no regime lucro real, poderá, não ser tão compensatório, para isso, convido a ler este artigo que trata sobre PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO.

A decisão entre Simples Nacional x Lucro Real deve levar em conta:

Perfil da empresa: porte, faturamento, setor de atuação e previsibilidade de margens de lucro.

Planejamento de crescimento: projeções de receita e necessidade de reinvestimentos.

Faturamento anual

Empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões podem se beneficiar do Simples Nacional pela redução de burocracia. Acima desse limite, o Lucro Real ou o Lucro Presumido se tornam obrigatórios ou vantajosos.

Margem de lucro

Se sua margem operacional for alta, o Lucro Real pode resultar em menor carga tributária, pois o IRPJ e CSLL incidem apenas sobre o lucro real. No Simples, as alíquotas podem ser punitivas em faixas superiores.

Obrigações acessórias

Analise a capacidade da empresa de cumprir escrituração completa, SPED, ECF e outras obrigações exigidas pelo regime do Lucro Real. Para microempresas, o Simples Nacional reduz custos de compliance.

Planejamento tributário e migração

Agora em 2026 inicia a REFORMA TRIBUTÁRIA.  A reforma será fundamental para enquadramento tributário, onde temos processas de aumento de carga tributária e fiscalização em tempo real.

Antes de migrar de um regime para outro, é essencial elaborar um planejamento tributário detalhado com suporte contábil especializado. A troca de regime pode exigir adaptações em processos internos, sistema de gestão financeira e estrutura de equipe.

Recomenda-se uma análise preditiva, simulando cenários com base em demonstrações contábeis e projeções de vendas. Ferramentas de BI e consultorias contábeis podem ajudar a escolher o momento ideal para a mudança.

Para facilitar o processo de abertura de empresas e enquadramento no regime mais adequado, conheça nossos serviços de Abertura de Empresa. Se precisar trocar de contador para contar com um atendimento especializado e seguro, acesse: Troca de Contador.

Conclusão

A escolha entre Simples Nacional e Lucro Real deve ser baseada em análise criteriosa de faturamento, margem, obrigações acessórias e planejamento de crescimento. Um regime pode ser mais simples, mas onerar empresas com alta lucratividade; outro, complexo, mas mais eficiente para quem busca otimização fiscal. Conte com expertise profissional para avaliar as opções e garantir segurança jurídica e econômica. Entre em contato e garanta o regime tributário ideal para seu negócio em 2025!